17 junho 2014

Adaptação escolar.


Planejei voltar ao trabalho quando Tiago tinha dois anos e meio, coloquei-o em uma escolinha meio período, era perfeito tinha deixado as fraldas, estava controlado as alergias, intestinos funcionando bem, estava na hora.

Comecei a mandar meus curriculuns e fazer algumas entrevistas, já estava tudo no esquema, ia fazer um mês que estava nesta escolinha a opção era deixar o dia todo, a escola oferecia as refeições, lanches e duas vezes por semana ele tinha natação.

Mas ele pegou uma infecção de urina e ficou três dias internado no hospital, quando teve alta precisou ficar uma semana em casa para recupera-se melhor. (A doença ocorre quando micro-organismos penetram e se multiplicam no trato urinário, afetando principalmente a uretra, canal que escoa o xixi, a bexiga, responsável por armazená-lo, e os rins. O problema recebe nomes diferentes dependendo do órgão que atinge: uretrite, cistite ou pielonefrite, respectivamente). 

Fui até a escola conversar, conheci a dona, avisei o motivo das faltas e levei o atestado, foi então que a mesma começou a falar um montão de coisas sobre o Tiago.

Disse que ele não queria parar na salinha, participar de nenhuma atividade, chorava muito e ninguém conseguia acalmá-lo e ela muito irritada me disse que precisava começar novamente a adaptação com ele. Bom, então informei o motivo que ele ficou com uma infecção, enquanto estava na escola não bebia água e não ia ao banheiro por 05 cinco horas.

A criança precisa ser incentivada a realizar certas atividades não é de uma hora para outra que ela vai aprender, principalmente em fase de adaptação, em um ambiente totalmente diferente, isso faz parte é extremamente normal a criança precisa sentir-se segura.

Conclui que ela não precisaria mais fazer este favor para nós, como se eu não estivesse pagando a escola , essa conversa foi suficiente para tirá-lo desta escola.

Não pensei duas vezes e o mudei de escola, ele adaptou-se melhor e fiquei mais tranquila, no primeiro mês perguntei para a professora dele como estava e advinha o que ela me respondeu? então, precisamos marcar uma reunião para conversarmos sobre o Tiago.

A partir daí começaram os bilhetinhos, eu tinha costume de deixá-lo com minha mãe, sogra e uma amiga e não acontecia nada que achássemos diferente, comecei a questionar a escola o que eles estavam fazendo para ajudá-lo na adaptação.

Sempre me davam uma resposta geral e o comparavam com outras crianças, sempre fazia questão que o Tiago tivesse contato com outras crianças, onde morava tinha muitas ele brincava normalmente com todas elas. 

Se seu filho (a) só tem contato com você o dia inteiro pode ser mais difícil a separação, algumas dicas para ajudá-lo:
  • Não deixar a criança totalmente sozinha na primeira semana, dica é deixar pequenos períodos com o educador e ir aumentando a cada dia mais o tempo, até ele (a) sentir-se mais seguro;
  • Você precisa manter a calma e passar segurança para seu filho(a),também pode visitar a escola em horários de aula para observar o comportamento dos educadores antes de deixar seu filho(a) na escola e conversar com os coordenadores para sanar qualquer dúvida sobre a instituição;
  •  Não minta para a criança conte sempre o que vai fazer, que ele vai ficar na escola, vai ficar tudo bem e que volta para buscá-lo assim que for a hora;
  •  Qualquer mudança na rotina do pequeno devem ser evitadas durante o período de adaptação na escola.
 Mencionei a situação a sua pediatra e ela achou melhor passar um remédio natural para ajudá-lo, me disse que era muito cedo para a escola avaliar a criança e que eles precisariam levar em conta uma mudança de escola.
Este era só o começo da minha busca por uma escola que ele ficasse bem, mas não perdia a esperança de encontrar.

Bjs.



0 comentários:

Postar um comentário