21 junho 2014

Escola segunda casa do seu filho.


Como mencionei na última reportagem eu estava procurando uma escola para meu filho, pois as duas últimas não tinham dado muito certo, muitas reclamações e nenhuma atitude por parte das escolas.

Resolvi colocá-lo em uma escola da prefeitura, ele já estava com três anos e meio  e pensei que seria uma boa ideia, mas com duas semanas de aula começaram as reclamações, que difícil!.

Algumas dicas para ajudar seu filho (a) na escola:

Veja também o artigo Adaptação escolar;
  • Visite mais de uma vez a escola e numa outra visita leve-o(a) com você para que ele(a) também participe desta escolha;
  • Junto com um profissional da escola leve-o para conhecer as dependências da mesma;
  • Peça para que ele (a) dê opinião sobre a escola, do que mais gostou por exemplo?;
  • Se ele tiver alguma dificuldade nas primeiras semanas de aula, peça a orientadora pedagógica para que você fique nas dependências da escola, para qualquer eventualidade;
  • Sempre passe segurança para seu filho(a) a respeito da escola.
No meu caso não fiz nada disso, porque infelizmente não tive essa orientação, então meu pimpolho não queria ficar na escola e pelo jeito em nenhuma, ficava irritado com muita facilidade e às vezes agia com agressividade com os colegas e a professora.

Comecei a perceber que as escolas não estão preparadas para lidar com crianças individualmente e que as descrições de escolas inclusivas, com adaptações especiais, não condizia com o que elas apresentavam, apenas era mais uma forma de conseguirem alunos.

O mais incrível é que profissionais que se dizem graduados e preparados para lidar com situações adversas, quando se deparam com algo realmente novo e desafiador no quesito comportamento do aluno, antes de prepararem um diagnóstico, ou tentarem resolver o problema, colocam a culpa e responsabilidade nos pais.

Nesta escola, a diretora conversou comigo e ela disse que não ia tolerar o comportamento do meu filho (a) na escola, confesso que fiquei decepcionada com a atitude dela e não me deu nenhuma orientação ou um plano da escola para que ele pudesse adaptar-se melhor.

Outras dicas:
  • Converse com seu filho (a) e deixe ele falar sobre a situação;
  • Busque orientação de um(a) terapeuta comportamental;
  • Coloque-o(a) em um atividade física , isso é ótimo, pois além dele(a) se exercitar terá contato com outras crianças em um local fora da escola e você terá a oportunidade de observá-lo (a) melhor;
  • Buscar ajuda também para os orientadores da escola, montando um plano de intervenção junto ao seu filho, como por exemplo uma estagiária junto dele(a).
 A escola me chamava o tempo todo e pressionava para tirá-lo, eles não falava agiam, com muita falta inclusive de educação, fiquei muito decepcionada, nunca vi um ser humano ser tratado com tanta falta de amor assim.

Não aguentei e tirei-o novamente, a escola deu graças à Deus e eu também, foi para outra escola da prefeitura  também e ficou muito melhor, que maravilha!.

Acabei procurando um neurologista para fazer alguns exames e também uma médica homeopata que tratava essa irritabilidade com remédios naturais para ajudá-lo a controlar-se melhor.

Eu acompanhei de perto o crescimento dele e a sua melhora, estava mais feliz nesta escola, começou a participar das atividades e até participava de apresentações de teatro.

Resolvi escrever só agora estes acontecimentos, porque como muitos pais e professores, eu buscava informações, experiências ou comentários pela internet que pudesse me ajudar de alguma forma.

Notei que tem aumentado o número de criança que estão com muitas dificuldades nas escolas, penso que não só os pais são responsáveis pelos pequenos mas toda a sociedade, isso é estabelecido por lei, mas infelizmente essa lei é ignorada.

O estatuto da Criança diz que é dever do Estado, da família e da sociedade garantir o direito de crianças e adolescentes à liberdade, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à saúde, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à proteção do trabalho. Além disso, prevê a proteção contra qualquer forma de exploração, discriminação, violência e opressão.  

Confira a íntegra dos artigos do ECA que dispõem sobre o Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer (título II, capítulo IV).

Até a próxima postagem.

Um comentário:

  1. Resolvi escrever só agora estes acontecimentos, porque como muitos pais e professores, eu buscava informações, experiências ou comentários pela internet que pudesse me ajudar de alguma forma.

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