Como mencionei na última reportagem eu estava procurando uma escola para meu filho, pois as duas últimas não tinham dado muito certo, muitas reclamações e nenhuma atitude por parte das escolas.
Resolvi colocá-lo em uma escola da prefeitura, ele já estava com três anos e meio e pensei que seria uma boa ideia, mas com duas semanas de aula começaram as reclamações, que difícil!.
Algumas dicas para ajudar seu filho (a) na escola:
Veja também o artigo Adaptação escolar;
- Visite mais de uma vez a escola e numa outra visita leve-o(a) com você para que ele(a) também participe desta escolha;
- Junto com um profissional da escola leve-o para conhecer as dependências da mesma;
- Peça para que ele (a) dê opinião sobre a escola, do que mais gostou por exemplo?;
- Se ele tiver alguma dificuldade nas primeiras semanas de aula, peça a orientadora pedagógica para que você fique nas dependências da escola, para qualquer eventualidade;
- Sempre passe segurança para seu filho(a) a respeito da escola.
No meu caso não fiz nada disso, porque infelizmente não tive essa orientação, então meu pimpolho não queria ficar na escola e pelo jeito em nenhuma, ficava irritado com muita facilidade e às vezes agia com agressividade com os colegas e a professora.
Comecei a perceber que as escolas não estão preparadas para lidar com crianças individualmente e que as descrições de escolas inclusivas, com adaptações especiais, não condizia com o que elas apresentavam, apenas era mais uma forma de conseguirem alunos.
O mais incrível é que profissionais que se dizem graduados e preparados para lidar com situações adversas, quando se deparam com algo realmente novo e desafiador no quesito comportamento do aluno, antes de prepararem um diagnóstico, ou tentarem resolver o problema, colocam a culpa e responsabilidade nos pais.
Nesta escola, a diretora conversou comigo e ela disse que não ia tolerar o comportamento do meu filho (a) na escola, confesso que fiquei decepcionada com a atitude dela e não me deu nenhuma orientação ou um plano da escola para que ele pudesse adaptar-se melhor.
Outras dicas:
- Converse com seu filho (a) e deixe ele falar sobre a situação;
- Busque orientação de um(a) terapeuta comportamental;
- Coloque-o(a) em um atividade física , isso é ótimo, pois além dele(a) se exercitar terá contato com outras crianças em um local fora da escola e você terá a oportunidade de observá-lo (a) melhor;
- Buscar ajuda também para os orientadores da escola, montando um plano de intervenção junto ao seu filho, como por exemplo uma estagiária junto dele(a).
A escola me chamava o tempo todo e pressionava para tirá-lo, eles não falava agiam, com muita falta inclusive de educação, fiquei muito decepcionada, nunca vi um ser humano ser tratado com tanta falta de amor assim.
Não aguentei e tirei-o novamente, a escola deu graças à Deus e eu também, foi para outra escola da prefeitura também e ficou muito melhor, que maravilha!.
Acabei procurando um neurologista para fazer alguns exames e também uma médica homeopata que tratava essa irritabilidade com remédios naturais para ajudá-lo a controlar-se melhor.
Eu acompanhei de perto o crescimento dele e a sua melhora, estava mais feliz nesta escola, começou a participar das atividades e até participava de apresentações de teatro.
Resolvi escrever só agora estes acontecimentos, porque como muitos pais e professores, eu buscava informações, experiências ou comentários pela internet que pudesse me ajudar de alguma forma.
Notei que tem aumentado o número de criança que estão com muitas dificuldades nas escolas, penso que não só os pais são responsáveis pelos pequenos mas toda a sociedade, isso é estabelecido por lei, mas infelizmente essa lei é ignorada.
O estatuto da Criança diz que é dever do Estado, da família e da sociedade garantir o direito de crianças e adolescentes à liberdade, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à saúde, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à proteção do trabalho. Além disso, prevê a proteção contra qualquer forma de exploração, discriminação, violência e opressão.
Até a próxima postagem.
Resolvi escrever só agora estes acontecimentos, porque como muitos pais e professores, eu buscava informações, experiências ou comentários pela internet que pudesse me ajudar de alguma forma.
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